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Editorial | Isolamento é o melhor caminho

Por: LÊ NOTÍCIAS
31/03/2020 11:29

Não há um só chefe de Estado mesmo diz o presidente, morrer vai ser estado, à exceção do presidente apenas a consequência do efeito, é que dente do Brasil, que esteja ninguém pode impedir. Ninguém pode contra o confinamento, a impedir é exatamente a frase patética, quarentena. Apenas Jair Bolsonaro, e ninguém mais no mundo sem sentido, ignorante e desumana que defende a saída de casa.

Até mesmo o presidente da nação mais poderosa e capitalista do planeta, está defendendo a permanência de isolamento, ficar em casa até 30 de abril. Donald Trump, que disputa a eleição este ano nos EUA, está colocando sua reeleição em xeque quando contraria o mercado de capital, bilionários e eleitores ligados às discussões de abertura plena.

Consciente de suas responsabilidades, vendo o número de mortes em Nova York e nos EUA como um todo, mostra que o errado, neste caso, é Bolsonaro. Seus adeptos, criando todo tipo de fake news para justificar suas insanidades, falam que os governadores e prefeitos são comunistas, que agora estão sentindo o que o comunismo é capaz de fazer quando obriga a empresa ficar fechada, ninguém pode sair nas ruas, que bancos não abrem e outras fantasias tresloucadas que seus patéticos ladeados defendem.

O próprio Paulo Guedes, a cabeça do liberalismo econômico, confinado em casa, disse que vai continuar em casa porque sabe que não pode ficar do lado errado desta guerra. Carlos Moisés, atacado por bolsonaristas, até mesmo eleitores que votaram nele por ruptura do processo eleitoral, então cansados, que culminaram no despejo de votos pelo seu nome.

O governador de SC está corretíssimo. Cometeu um erro patético ao recuar. Ele já deveria, lá atrás, na primeira assinatura do decreto, afirmar o confinamento por 15 dias, e não por sete, para mais sete e assim sucessivamente.

Cometeu o erro de defender o confinamento mas, titubeante, vacilou. Ou um, ou outro. Como decidiu pela continuidade, deve ser imediatamente firme na posição, mandar fechar tudo, pedir apoio das pessoas para defender a própria vida, utilizar o caminho de medo e terror como, sabe-se, é o cenário macabro da Itália e Espanha. Para o eleitor fanático, cego e inconsequente do Bolsonaro, que não está nem aí para as consequências da doença, como podem demonstrar.

Não é uma questão de ideologia. O coronavírus é uma doença letal e sem piso ideológico. As medidas que estão sendo tomadas são de cunho científico. Seu poder destruidor, em todas as direções, precisa ser contido. Para isso ocorrer, é preciso tomar medidas e decisões duras que, sabe-se, desagradam as linhas econômicas e políticas sem escolher suas vítimas. O ocorrido na Itália e Espanha, como foi dito acima, agora chegando em Nova York, são ensinamentos.

Cada escolha, uma renúncia. E, neste caso, quem tem que fazê-las são os seres humanos. O vírus, que chega sem pedir licença, não sabe quem é desta ou da- quela linha ideológica, deste ou daquele poderio econômico. Apenas mata.

Carlos Moisés toma a decisão correta. Os prefeitos, principalmente a coragem de Gean Loureiro que decidiu fechar Florianópolis, a Fecam, a Confederação Nacional dos Municípios, cada presidente ou primeiro-ministro, o mundo inteiro, estão no caminho. Isolado e contrariando o seu coletivo de cientistas e ministro da Saúde, o presidente da República pede para as pessoas irem para o trabalho e manda abrir tudo.

Isso só tem uma explicação lógica: ele quer dar um Golpe de Estado no Brasil. Fechar o Congresso e o STF. Não está preocupado com quem vai morrer.


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